"Dezenas resgatadas em vilarejos remotos do Alasca após tempestade que levou casas"
- Manchete Atual
- 14 de out.
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A Guarda Costeira e a Guarda Nacional do Alasca estavam realizando operações de busca e resgate em duas vilas ao longo do Mar de Bering no domingo.
Equipes de emergência resgataram dezenas de pessoas no oeste do Alasca no domingo, enquanto as enchentes causadas pelos restos do tufão Halong atingiam comunidades costeiras remotas e arrancavam casas de suas fundações, disseram autoridades.
A Guarda Costeira e a Guarda Nacional do Alasca, juntamente com policiais estaduais, usaram aviões C-130 e helicópteros Blackhawk para ajudar as vilas baixas de Kipnuk e Kwigillingok, disse Jeremy Zidek, porta-voz da Divisão de Segurança Interna e Gestão de Emergências do Alasca.
“É uma situação muito séria”, disse ele.
Não houve registro de mortes na noite de domingo, mas três pessoas estavam desaparecidas em Kwigillingok e houve relatos de pessoas desaparecidas em Kipnuk, segundo autoridades. Alguns moradores das aldeias ficaram feridos por destroços lançados, disse Amy Hendricks, gerente de programa da Associação de Presidentes de Conselhos de Aldeias, um consórcio tribal no oeste do Alasca.
O governador Mike Dunleavy disse em um comunicado que “todos os esforços serão feitos para ajudar os atingidos por esta tempestade”.
Kipnuk e Kwigillingok, na costa do Mar de Bering, têm uma população de menos de 500 pessoas cada. Não há estradas para entrar ou sair das comunidades, que têm infraestrutura e recursos limitados, disse o Sr. Zidek. Muitas casas são construídas sobre postes de madeira. Sete casas em Kipnuk e quatro em Kwigilingok foram arrancadas de suas fundações, disse ele.
“Eles são algumas das comunidades mais remotas dos Estados Unidos”, disse o Sr. Zidek.
A cidade de Betel, que está servindo como base para as missões de resgate, fica a cerca de 160 quilômetros a nordeste.
A região abriga cerca de 30.000 pessoas e inclui 48 aldeias e 56 tribos, disse Vivian Korthuis, presidente executiva da associação do conselho da aldeia.
O clima extremo causado pelo Tufão Halong ocorreu quando temperaturas do mar acima da média no Japão interagiram com o ar mais frio da Sibéria, disse Joshua Ribail, meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia. A tempestade trouxe ventos que chegaram a 128 quilômetros por hora em algumas áreas, disse ele, e fez com que o nível das águas subisse até dois metros acima do normal.
A previsão é de que as condições se dissipem na segunda-feira, embora um alerta de inundação permaneça em vigor. Outra tempestade deve chegar na noite de terça-feira, aumentando o risco de mais inundações em Kwigillingok e na vila vizinha de Kongiganak.
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